quinta-feira, 31 de março de 2011

Educação no séc. XXI

As mudanças ocorridas no presente milênio foram influenciadas pelo uso das tecnologias. Consequentemente a comunidade escolar tem que acompanhar o desenvolvimento da sociedade, surgindo assim o interesse em abordar de forma dinâmica e reflexiva o tema desse artigo, uma vez que se procura despertar no educando e principalmente no educador, a importância de se equilibrar e ampliar os conteúdos utilizando as ferramentas que se encontram disponíveis a maioria da população. Portanto, devemos refletir sobre a prática docente, e o processo de ensino aprendizagem, e inserir a escola de forma consciente na era tecnológica, não utilizando o computador apenas como uma máquina de escrever, mas como um acesso rápido ao conhecimento, através da internet ou das variadas multimídias que nos circundam. Uma vez que informática educativa nada tem a ver com aulas de computação. A nova prática pedagógica designada por Morin é de “aprender a aprender”, “aprender a refletir” e “aprender a pensar”. E deve estar inserido em todos os currículos das escolas públicas ou particulares.

Fonte: 
http://www.webartigos.com/articles/41802/1/PEDAGOGIA-DO-SECULO-XXI-MIDIAS/pagina1.html#ixzz1HZvIVEd3


Postado por Nathalia Navarro ;  Primeiro período - Noite

Tecnologia na educação

Estamos em uma era onde a cada momento surgem inúmeras especializações e infinitas informações. A capacidade humana está distante de poder abarcar todo o saber elaborado. O homem formado com a expectativa de encontrar cada vez mais certezas e estabilidades, se vê entremeado pelo caos e pela insegurança de uma vida fragmentada.
Hoje a sociedade solicita um homem que saiba trafegar não só pelos meandros de uma área específica, mas que também não se inibe com a incerteza e velocidade das transformações da técnica. O mundo contemporâneo tornou-se totalmente globalizado e altamente tecnificado, fazendo surgir uma competição quase selvagem entre as nações que demanda cada vez mais apenas pessoas qualificadas, tanto culturalmente como em escolaridade formal. As habilidades exigidas são cada vez mais sofisticadas pois a evolução do modo de produção despreza o trabalho desqualificado e repetitivo, substituído eficientemente pela automatização e robotização.
Devido a estas dificuldades, a educação é mais do que nunca um dos pilares para a construção de qualquer sociedade que pretenda ser desenvolvida.
Pesquisadores que investigam o uso de computadores na educação alegam que a informática possui uma ação positiva para o desenvolvimento da capacidade cognitiva e provoca um rompimento da relação vertical entre alunos e professor da sala de aula tradicional, fazendo do aprendizado uma experiência mais cooperativa. As radicais transformações da informática nos anos noventa reforçaram ainda mais a adoção dessa tecnologia nos meios educacionais.

LCN, 1º período - Luiza Ayres

segunda-feira, 28 de março de 2011

Taylor e a Educação na Sociedade Moderna

Cada indivíduo traz consigo uma história que começa antes de seu nascimento,  em
um espaço-temporal pré-existente impregnado por si gnos e significados culturais que
influenciam e determinam a construção de seu self. Portanto, não podemos  refletir as
relações humanas  isoladamente,  pois a pluralidade ou a singularidade dos in divíduos só se
estabelecem nas relações constru ídas dentro do context o sócio-cultural lingüístico em que
habitam.
Ao buscar uma educação menos excludente e mais humana, considerando-a 
indispensável para a formação integral dos indivíduos, propomos uma  reflexão sobre o
papel da escola na  sociedade moderna,  a partir da análise de alguns conceitos
desenvolvidos pelo filósofo canadense  Charles Taylor, sob o olhar de Araujo em sua obra:
“Charles Taylor: para uma ética do r econhecimento”.
Pensar a escola como parte de um ambiente já estabelecido po ssibilita por meio de
uma determinada configuração  cultural levantar algumas questões: Que escola é essa?
Quais são os conteúdos significativos e indispensáveis para uma educação que busca a
construção da identidade moral  dos sujeitos? Quem são estes sujeitos e à que contexto
(grupo humano) eles pertencem? Essa escola pode ser universal?
Responder estas indagações é um dos desafio s da Educação Hoje, que deve  ter em
sua base o reconhecimento do s direitos coletivos de todos os povos do planeta.
Para interpretar os grupos humanos das sociedades con temporâneas, Taylor tenta
superar a visão cientifica kant iana, na qual o agente humano  realiza suas ações  fundadas
simplesmente na racionalidade das ciências modernas.   A partir da expressividade
desenvolvida no romantismo alemão, Taylor elabora conceito s relativos à problemática
das ações humanas,  compreendendo-as como  formas de identidades morais que se posicionam no espaço público. Com isso, ele constrói um pensamento filo sófico ético-
político-cultural que compreende  as questões humanas a  partir dessa expressi vidade.
A expressão é considerada pelo filósofo canadense  um dos elementos
fundamentais para compreendermos  a estruturação da  sociedade moderna; para ele,
expressar-se é antes de  tudo uma reação humana associada ao modo de sent ir ou
experimentar o mundo - é a interpretação do mundo feita pelo agente  humano que o faz
interpretar a si próprio.
Tal expressão ocorre  por meio da linguagem.  A partir da linguagem o indivíduo é
capaz de dialogar, expressando o que está sentindo em sua interioridade,  para Araujo
(2004) é na/pela linguagem que o homem ganha a capacidade de  expressar a si mesmo e
de reconhecer  significativamente a expressão do ou tro.
Ao considerar que todo indivíduo pertence a um “grupo” (pré-existente), com o
qual interage e se constrói, Araujo afirma que a expressão do agente está  ligada à
comunidade sócio-cultural de sua  origem (fontes do self - isto é, das suas fontes cul turais
que estruturam o seu self), e suas experiências mesmo sendo particulares estão vinculadas
às suas bases on tológicas, ou seja: a  identidade do indivíduo é resultado do intercâmbio
com o outro, a construção dessa identidade se dá de maneira dialógica, na dependência da 
relação com o outro e dentro de um contexto. Deste modo: “O  intercâmbio gerado pela
linguagem entre os indivíduos leva-os a compreender  que a construção das suas
identidades passa pela contribuição significativa de terceiros”  (ARAUJO, 2004, p.176).
As ações e os pensamentos do agente  (sua identidade) estão car regados de
significados próprios, resultado s de suas relações  com o contexto em que vive. Daí a
crítica de Taylor à ciência,  pois esta descons idera as particularidades da vivência do
agente, universal izando as ações humanas  e ignorando as experiências da  identidade

Taylor define identidade como “a compreensão daquilo que tem importância
crucial para nós”, é a posição que escolhemos tomar  diante do mundo. Fará parte da
minha identidade, além das minhas características fís icas, origem,  educação, etc, uma
linhagem,  o grupo de pessoas no contexto do qual partic ipo e me orgulho, com quem me
identifico e com determinadas qualidades as quais valor izo e possuo. As ações realizadas 
por nós (agentes humanos) revelam nossa identidade, que compreendemos a partir da
reflexão.Para interpretar -se e construir sua identidade, o agente humano faz avaliações de
seus desejos e de seu modo de agir , Araujo tendo em Taylor sua fundamentação,  analisa a
avaliação dos indivíduos de duas maneiras: aval iação fraca e avaliação forte.
Para ele, a avaliação frac a tem tendências utilitaristas e está simplesmente  ligada
ao desejo individual quant itativo do agente, limitando-se a preferências sent imentais e
desconsiderando ques tões relacionadas ao  sentido valorat ivo da ação. Como declara:

Na avaliação fraca, para algo ser julgado como bom  é necessário
somente que seja desejado. Não há, assim, o comprometimento com as
formas valorativas que podem constituir o próprio desejo. (ARAUJO 2004, p.87).


 Já a avaliação forte está pautada  no valor qualitativo dos desejos, o agente
percebe que o que está em jogo com o seu modo de agir é a construção de sua identidade
humana. Sendo assim,  Araujo caracteriza a avaliação  forte como: “modo reflexivo dos
desejos” fazendo uma relação entre desejos e valor , qualificando os desejo s como
expressões valorativas da ident idade do sujeito humano. “Ser um avaliador forte é, então,
ser capaz de uma reflexão que é mais articulada. Mas tal reflexão está também num
sentido de profunda importância”  (ARAUJO, 2004, p. 92).
Sob estas cons iderações retomaremos uma questão: Como a educação escolar
pode contribuir para a formação moral do agente humano, como avaliador forte, na
Sociedade Moderna?
Os desafios da atualidade estão marcados por crises e incertezas que denunciam a
fragilidade e a insuficiência dos ideais da modernidade, provocando interrogações e 
sugerindo novas reflexões e  buscas.
Neste contexto, a escola compr eendida como instituição sócio-cultural lingüística,
encontra-se em um momento de auto-aval iação, que acabará redirecionando suas atitudes
frente ao novo. Se pensarmos a Educação como um projeto que estabelece relações entre
passado/presente/futuro, podendo ser revisto e construído de maneira aberta e flexível, 
encontramos sua jus tificativa em transcender o presente na busca de sociedades mais
justas.
A modernidade caracteriza-se pela insatisfação que nos move a
aperfeiçoar o existente, a criar, a perceber, a distribuir e a satisfazer necessidades. Se todos estamos satisfeitos, não há movimento.
(HELLER 1998 apud SACRISTÁN, 2000
)
Hoje, o que caracteriza o universo escolar é a pluralidade cultural, no plano
pedagógico a escola vem sendo “convidada” a reconhecer os diferentes sujeitos
socioculturais presentes em seu ambiente, precisando buscar  elementos que facilitem o
desenvolvimento das habilidades necessárias para  compreensão dessa diversidade
cultural.
Repetir o erro do passado e  continuar buscando uma  escola única, obrigatória e
inclusiva, só faz aumentar o número de excluídos; necessi tamos de espaços de produção
de informação e conhecimento de identidades, práticas culturais e sociais; ambientes que
promovam uma educação verdadeiramente intercul tural e possibilitem o reconhecimento
da diversidade e realidade do outro. Para Imbernón  (2000, p.82): “[...] assumir a
diversidade supõe reconhecer  o direito à diferença como um enriquecimento educativo e
social”.
Parece necessário considerar e possibilitar que a escola seja um lugar para busca,
construção, desafio, praze r, diálogo, descoberta de possibilidades de expressão e
linguagens. Este novo olhar para a escola, permite a inclusão de novas perspectivas
educacionais, podendo ir além da visão de escola somente  transmissora de  conhecimentos
conceituais, pois também são conteúdos escolares os valores esté ticos, as atitudes morais
e sociais, etc. Daí a  escola promover  situações de aprendizagem  que realmente
contribuam para o desenvolvimento integral do  indivíduo, propician do um ambiente de
diálogo entre diferentes linguagens e saberes (científico, social,  escolar), possibilitando
que o agente (aluno) reflita sobre suas ações e pondere seus desejos a partir das avaliações 
fortes, que como vimos anteriormente,  colaboram para a construção de  sua identidade.
O reducionismo das ações humanas, seja por sentimentos
preferenciais, seja por formas racionais limitadas ao cálculo, leva a
cultura moderna a ocultar a questão das configurações morais que
fazem o homem, como agente, avaliar o que é uma ação moralmente
superior à outra. (ARAUJO, 2004, p.98).
A escola não é uma instituição neutra, ela é um fator para a inclusão ou exclusão 
dos indivíduos, é principalmente a partir da educação que recebemos que nos tornamos cônscios e capazes de refletirmos sobre  nossas ações.   É por isso que esperamos para o
futuro (próximo) uma educação mais aberta,  democrática, consciente e menos excludente ;
e este será nosso desafio para a educação do séc. XXI.


LCN, 1º Período - Esthfany Andrade

quinta-feira, 24 de março de 2011

A influência do Taylorismo na Escola

O Taylorismo consiste ainda na dissociação do processo de trabalho das especialidades dos trabalhadores, ou seja, o processo de trabalho deve ser independente do ofício, da tradição e do conhecimento dos trabalhadores, mas inteiramente dependente das políticas gerenciais. Taylor separa a concepção (cérebro, patrão) da execução (mãos, operário). Nega ao trabalhador qualquer manifestação criativa ou participação.

A introdução das idéias tayloristas também foi adaptada ao campo do trabalho doméstico e da medicina. Vinculava-se a necessidade das donas de casa e dos médicos otimizarem suas tarefas. Neste contexto a organização das atividades deveria ser bem planejada a fim de que tudo fosse realizado com eficiência e rapidez. É o chamado controle de tempos e movimentos. Para tudo isso é fundamental a hierarquia e a disciplina.  Isto foi o que predominou na grande indústria capitalista ao longo do século XX, e é um modelo que ainda está bem vivo em algumas organizações, a despeito de todas as inovações.  A crise deste modelo surgiu em grande parte pela resistência crescente dos trabalhadores ao sistema de trabalho em cadeia, à monotonia e à alienação do trabalho super-fragmentado.

Como sujeitos deste processo, precisamos refletir sobre estas questões com um olhar crítico. Hoje na escola percebemos os reflexos do taylorismo no tecnicismo, na fragmentação do ensino, na competição, na hierarquização, na organização do tempo das disciplinas. Estes critérios têm se mantido na escola com a finalidade de produzir mão de obra para a ideologia dominante formando pessoas que apóiem esta ideologia e sirvam a ela. 

Não podemos esquecer que a educação para a modernidade precisa ser feita por pessoas que, na prática diária da cidadania, entendam o mundo em que vivem e suas alterações tecnológicas, entendam suas características pessoais que os humaniza e entendam as verdadeiras necessidades do povo. Portanto as metodologias pedagógicas precisam ser revistas, pois, ao se subjugar aos reguladores das políticas educacionais que, de cima para baixo, elaboram sugestões, imposições, para nortear a educação ignorando as necessidades específicas de cada povo, evitam que as escolas trabalhem com liberdade desenvolvendo seu trabalho pautado no que é realmente preciso diante da realidade socioeconômica de suas clientela.

Em fim, a influência do Taylorismo na educação moderna gerou alguns problemas que precisam ser revistos pela comunidade escolar. Para reverter este quadro, a escola precisa produzir sujeitos que saibam romper com este processo excludente de maneira consciente e reflexiva, em todas as estâncias em que participam, seja no seu espaço autônomo como nos sistemas educacionais que freqüentam na busca da formação integral, recurso básico para o exercício da cidadania, livre da fragmentação da consciência, do indivíduo e da sociedade.

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/1152/1/Reflexoes-Sobre-O-Taylorismo/pagina1.html#ixzz1HZqNEJug



Postado por Nathalia de Souza Navarro, aluna do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza.

Influencia do modelo taylorista na escola

Segundo Rago (1984, apud Cruz) Taylorismo é um modelo de produção que vem consolidar o processo capitalista onde o trabalhador perde a autonomia e a criatividade acentuando a dimensão negativa do trabalho. Recebe esse nome por ser um método de planejamento e de controle dos tempos e movimentos no trabalho, com as seguintes características: 1) padronização e produção em série como condição para a redução de custos e elevação de lucros. 2) trabalho de forma intensa, padronizado e fragmentado, na linha de produção proporcionando ganhos de produtividade.
Hoje na escola percebemos os reflexos do taylorismo no tecnicismo, na fragmentação do ensino, na competição, na hierarquização, na organização do tempo das disciplinas. Estes critérios têm se mantido na escola com a finalidade de produzir mão de obra para a ideologia dominante formando pessoas que apóiem esta ideologia e sirvam a ela.  


*Escola tradicional
Valoriza o repasse de informação, memorização, cópia.
Ênfase na memorização, repetição do conteúdo.
 *Escola Tecnicista
Trabalha por etapas.
Condiciona o que deve ser feito.
Ordena a seqüência
Valoriza o método.
Ênfase na fragmentação da aprendizagem
Conteúdos trabalhados por etapas.
A prova vem da lógica tecnicista.
Aluno: Lucas eiras

Influências da Administração Científica na Escola Atual.


Influências da Administração Científica na Escola Atual.

A escola prepara pessoas para que estas possam atender as exigências do Mercado, de acordo com o modo de produção implantado no país o Governo investe em educação com a finalidade de sustentar a economia da Nação. Partindo deste princípio torna-se fácil observar que o método Taylorista-Fordista, cujo objetivo é um melhor aproveitamento dos recursos humanos através da administração científica dos mesmos, foi uma metodologia amplamente utilizada nas Escolas modernas e que ainda deixa traços nas Escolas Atuais.

O método de Taylor e Ford consistia em gerenciar a função dos trabalhadores em uma determinada empresa ou fábrica para que as atividades diárias fossem executadas com mais eficiência e rapidez, produzindo assim um lucro maior para o dono do meio de produção à custa do esgotamento físico do trabalhador. Suas principais características são: a produção em série, o trabalho repetitivo e especializado, a produção em massa, fabricação de produtos idênticos, treinamento específico para o trabalho, controle de qualidade no final do processo, controle de tempos e movimentos (para um melhor aproveitamento do tempo), etc. A idéia era produzir mais em menos tempo e gerar mais lucro para as empresas.

Com a aplicação prática dessas idéias foi estabelecida uma relação entre os operários das fábricas e a gerência da mesma, onde a gerência tornou-se responsável pelo planejamento e controle do trabalho e aos operários foi dada a função de executar as tarefas.

Ao trazer a teoria de Taylor e Ford para a realidade escolar são observadas inúmeras influências na gestão educacional do país. A mecanização do ensino, onde as crianças muitas vezes decoram o conteúdo transmitido pelos professores. As disciplinas que são ensinadas muitas vezes sem uma interligação. O objetivo da escola de formar uma grande quantidade de pessoas aptas a trabalhar e não de transmitir de fato o conhecimento estimulando o aluno a pensar. O relacionamento impessoal entre a grande maioria dos professores e seus alunos. São exemplos do Taylorismo inserido na Escola. 

Mesmo que o professor almeje o desenvolvimento intelectual de seu aluno, ele não pode deixar de transmitir as disciplinas e conteúdos organizados e planejados pelo Governo, porque, se assim ele proceder, o aluno não terá sucesso ao prestar vestibular para uma boa Universidade, ou não passará em um concurso público. 

Na época que o modelo da administração científica foi implantado nas escolas, século XIX, ele atendeu perfeitamente as exigências dos Governos e das Classes dominantes, porque alienava as pessoas, as quais não necessitavam de muita instrução para o desempenho de tarefas rotineiras e específicas nas indústrias.

Atualmente a escola vive um momento de crise porque ainda é estruturada para a formação em massa de estudantes através de um método mecanizado de ensino. Só que Hoje, grande parte das empresas exigem a participação intelectual de seus funcionários, cabe a escola prepará-los. As pessoas precisam ser críticas e racionais para participarem das tomadas de decisões em seus respectivos empregos. “O bom desempenho no trabalho deve proporcionar acesso a algum futuro desejável - maiores salários, promoções, benefícios.”

Porém, como incentivar o desenvolvimento intelectual desejado pelas empresas impondo certo limite? Esse “limite” seria justamente um método capaz de impedir que as classes dominantes percam o poder devido ao alto nível intelectual que a população venha a atingir, nível este que é necessário para o crescimento da economia atual.
 Como ensinar os alunos a pensar e não apenas aceitar um modelo de ensino pré-estabelecido? Claro, sem que isso afete a elite social! Essas perguntas ainda não apresentam respostas plausíveis. 

Portanto, a escola atual enfrenta uma crise educacional baseada nos padrões antigos, modernos, de ensino que não correspondem a atual situação, e baseada também da dificuldade de introduzir uma nova gestão de educação capaz de intelectualizar os Homens.  

Nome:  Liana Genuncio Silva

Fontes: 

ESCOLA ‘TAYLORIZADA’: O ENSINO ESTRUTURADO E OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

As teorias da administração empresarial foram importadas para a estrutura organizacional da escola pública, através das quais a divisão do trabalho organizado sob o enfoque da centralização de poder, aparece na escola como um instrumento facilitador do trabalho do professor, visto que é por intermédio do professor que o capital implementa suas propostas de modo a atender à necessidade imperiosa em qualificar a mão-de-obra originária da escola para lidar com os recursos que dominam o mundo produtivo. Ao reproduzir o modelo de organização empresarial, a divisão do trabalho invade a escola, para o que é preciso uma preparação especializada dos profissionais da educação. É neste contexto que se afirma a utilidade da divisão técnica do trabalho e, através dela, cada trabalhador se especializa no seu fazer perdendo a visão global do próprio trabalho. A escola vai servir a este processo, no qual o que mais se destaca é a formação da mão-de-obra necessária ao capital.
A seguir serão mencionados alguns aspectos da Administração Científica proposta por Taylor (1966) e pelo Ensino Estruturado, a fim de ressaltar as visíveis semelhanças entre um e outro. O que parece deixar clara a inspiração do Ensino Estruturado no sistema de Taylor.
Taylor (1966, 55) considera que a tarefa seja, talvez, o mais importante elemento da administração científica por ele proposta. Segundo o autor, na tarefa explicita-se não apenas o que deve ser feito, mas também como fazê-lo, e o tempo exato determinado para a execução dessa tarefa. O autor deixa clara também a necessidade de divisão do trabalho ao afirmar que são necessários dois tipos diferentes de homens: aqueles que planejam o trabalho e os que o executam. Esses homens que planejam o trabalho se encarregarão de preparar instruções minuciosas a respeito da melhor forma de se realizar uma determinada tarefa. Os melhores instrumentos para a realização da tarefa serão constantemente aperfeiçoados, cada modificação por eles sofrida será cuidadosamente investigada ainda durante o trabalho, por meio de registros escritos, o que “requer registro, sistematização e cooperação” (TAYLOR, 1966, 127) por parte dos trabalhadores que executam o trabalho.
O Ensino Estruturado também pressupõe a divisão do trabalho: uma equipe, como afirma Castro (2005), composta pelas melhores cabeças disponíveis pensa o trabalho, planeja-o para o professor em todos os seus aspectos – conteúdos, objetivos, aulas, atividades e avaliações. E ainda de acordo com o autor, essa equipe deverá realizar esse planejamento com mais competência que o professor, já que poderá contar com pessoas que reúnem habilidades que o professor individualmente não possui. O professor recebe pronta toda essa prescrição sobre seu trabalho, que lhe deve ser passada de forma clara.
Massi (2006) aponta que o Ensino Estruturado traga a possibilidade de um material didático mais consistente, pautado na literatura referente a cada área do conhecimento, preparado por uma equipe especializada. Esse planejamento seria então o melhor instrumento para a realização do trabalho do professor, o registro amplamente detalhado de tudo o que deve ser realizado em uma aula.
Castro (2006) afirma que “os professores têm de receber essa missão, de forma clara. E precisam prestar conta dela. Os que tiverem êxito na missão devem ser festejados e premiados”. O que nos remete à idéia de Taylor (1966) sobre gratificar o trabalhador pelo trabalho executado.
A adoção do Ensino Estruturado na escola resultou na organização do processo pedagógico a partir de registros prévios detalhados de todas as aulas e atividades realizadas na Educação Infantil e Ensino Fundamental. Esses registros se organizavam na forma de planejamentos de trabalho, elaborados aula a aula, com riqueza de detalhes nas estratégias propostas. No curso do trabalho com os planejamentos em sua sala de aula, o professor propunha por escrito mudanças ou correções a eventuais problemas encontrados nesse material, realizando registros que orientavam a revisão e aperfeiçoamento dos planejamentos para o ano seguinte.
Porém, é importante ressaltar que o trabalho docente lida o tempo todo com um objeto que é também sujeito, o aluno. A docência é uma “profissão de interações humanas” (TARDIF, 2005), onde não se podem prever totalmente os resultados das ações ou atitudes tomadas, já que o “objeto” do trabalho apresenta também demandas próprias e possui a capacidade de oferecer reação, criando situações variadas, com as quais os professores lidam de diferentes formas.
Efetivamente, fruto deste modelo de administração empresarial que vê o homem como parte de uma engrenagem, uma peça de uma máquina e não como ser humano, a escola sofre suas conseqüências, o que dificulta um trabalho cooperativo, criativo, democrático, perdendo-se a identidade da escola como espaço de formação humana.
A divisão do trabalho do operário, o qual deve dedicar-se exclusivamente a sua função não se importando com o funcionamento geral do sistema, leva o operário a fazer algo específico sem ter uma visão de conjunto. Perde-se, portanto, com a divisão do trabalho, a visão global do próprio trabalho e de sua importância social, o que se reflete na escola, com a criação das especializações que levam, fatalmente, à perda da visão global da educação e suas implicações com o contexto social mais amplo.

Postado por Mayana de Azevedo, aluna do 1º período em Licenciatura em Ciências da Natureza - noite.

Reflexões sobre o Taylorismo na Educação Moderna

             Segundo Rago (1984, apud Cruz) Taylorismo é um modelo de produção que vem consolidar o processo capitalista onde o trabalhador perde a autonomia e a criatividade acentuando a dimensão negativa do trabalho. Recebe esse nome por ser um método de planejamento e de controle dos tempos e movimentos no trabalho, com as seguintes características:
1) padronização e produção em série como condição para a redução de custos e elevação de lucros.
2) trabalho de forma intensa, padronizado e fragmentado, na linha de produção proporcionando ganhos de produtividade.
            O método de administração científica de
Frederick W. Taylor
(1856-1915) tem o objetivo de aumentar a produtividade do trabalho. Para ele o grande problema das técnicas administrativas existentes consistia no desconhecimento, pela gerência, bem como pelos trabalhadores, dos métodos ótimos de trabalho. A busca dos métodos ótimos seria efetivada pela gerência, através de experimentações sistemáticas de tempos e movimentos. Uma vez descobertos, os métodos seriam repassados aos trabalhadores que se transformavam em executores de tarefas pré-definidas.
            O Taylorismo consiste ainda na dissociação do processo de trabalho das especialidades dos trabalhadores, ou seja, o processo de trabalho deve ser independente do ofício, da tradição e do conhecimento dos trabalhadores, mas inteiramente dependente das políticas gerenciais. Taylor separa a concepção (cérebro, patrão) da execução (mãos, operário). Nega ao trabalhador qualquer manifestação criativa ou participação.


             Neste contexto a organização das atividades deveria ser bem planejada a fim de que tudo fosse realizado com eficiência e rapidez. É o chamado controle de tempos e movimentos. Para tudo isso é fundamental a hierarquia e a disciplina.  Isto foi o que predominou na grande indústria capitalista ao longo do século XX, e é um modelo que ainda está bem vivo em algumas organizações, a despeito de todas as inovações.  A crise deste modelo surgiu em grande parte pela resistência crescente dos trabalhadores ao sistema de trabalho em cadeia, à monotonia e à alienação do trabalho super-fragmentado.

            Como sujeitos deste processo, precisamos refletir sobre estas questões com um olhar crítico. Hoje na escola percebemos os reflexos do taylorismo no tecnicismo, na fragmentação do ensino, na competição, na hierarquização, na organização do tempo das disciplinas. Estes critérios têm se mantido na escola com a finalidade de produzir mão de obra para a ideologia dominante formando pessoas que apoiem esta ideologia e sirvam a ela. 
            Não podemos esquecer que a educação para a modernidade precisa ser feita por pessoas que, na prática diária da cidadania, entendam o mundo em que vivem e suas alterações tecnológicas, entendam suas características pessoais que os humaniza e entendam as verdadeiras necessidades do povo. Portanto, as metodologias pedagógicas precisam ser revistas, pois, ao se subjugar aos reguladores das políticas educacionais que, de cima para baixo, elaboram sugestões, imposições, para nortear a educação ignorando as necessidades específicas de cada povo, evitam que as escolas trabalhem com liberdade desenvolvendo seu trabalho pautado no que é realmente preciso diante da realidade socioeconômica de sua clientela.
            Em fim, a influência do Taylorismo na educação moderna gerou alguns problemas que precisam ser revistos pela comunidade escolar. Para reverter este quadro, a escola precisa produzir sujeitos que saibam romper com este processo excludente de maneira consciente e reflexiva, em todas as estâncias em que participam, seja no seu espaço autônomo como nos sistemas educacionais que frequentam na busca da formação integral, recurso básico para o exercício da cidadania, livre da fragmentação da consciência, do indivíduo e da sociedade.


Cruz, Maurício. Texto baseado em Que é Taylorismo, de Luzia M. Rago e Eduardo F.P. Moreira, 1º edição, 1984, Coleção Primeiros Passos, editora brasiliense.

Fonte:

Adaptado e postado por
Thaís Gomes do Nascimento,
aluna do 1º período do Curso Superior de Licenciatura em Ciências da Natureza, noturno do
Instituto Federal Fluminense - Campus Campos Centro.


sábado, 19 de março de 2011

A Educação, o Trabalho e o Desempenho

O sistema de educação moderno, embora tenha como objetivo o desenvolvimento holístico e como tal multidimensional do Homem enquanto ser Humano e logo ser social, tem ou deverá ter um papel importante no que concerne à preparação dos indivíduos para a entrada no mercado de trabalho. Não nos podemos esquecer que todo o sistema educativo se desenvolveu e massificou, desde o século XIX, tendo como pressuposto a integração profissional dos indivíduos.

Não é certamente por acaso que diariamente ouvimos falar da falta de ajustamento do sistema de ensino às realidades do mercado de trabalho, na falta de qualificações, etc.

Tal como o mundo do trabalho a educação tornou-se num dos agentes mais relevantes para a socialização dos indivíduos.

Anthony Giddens (2007), recorrendo ao pensamento de Illich, diz-nos que o fato de os jovens terem um contacto diário e demorado com a escola, esse fator determina que a sua aprendizagem não se limite meramente à aquisição dos conteúdos programáticos transmitidos pelos professores na sala de aula. O contacto com a escola permite que as crianças e os jovens se apercebam de diversas regras que devem ser cumpridas, tais como: o cumprimento de horários, a obediências, o conhecimento das hierarquias sociais. Este conhecimento adquirido no seio da escola é importante, pois muitas das regras escolares são similares às que os indivíduos têm que cumprir quando ingressarem no mercado de trabalho.

A escola é um sistema complexo no qual se movimentam diversos atores sociais com papeis devidamente estabelecidos. A escola não se confina apenas às interações que os indivíduos produzem dentro de uma sala de aulas.

Durkheim foi um dos primeiros autores a teorizar sobre educação. Não será alheio o fato de ter dedicado a sua vida ao ensino e de ser antes de tudo um pedagogo e um professor. De acordo com este autor, «A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre aquelas que ainda não estão maduras para a vida social. Tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança um certo número de estados físicos, intelectuais e morais que lhe exigem a sociedade política no seu conjunto e o meio ao qual se destina particularmente» (Durkheim, 2007, p. 53).

Pode dizer-se que para Durkheim educação não é mais do que um mecanismo de socialização que é conduzido pelas gerações adultas e interiorizado pelas gerações jovens. Durkheim diz a este respeito que «a educação consiste numa socialização metódica da jovem geração» (Durkheim, 2007, p. 53).

O conceito de educação proposto por Durkheim leva-nos a concluir que a educação é um processo pelo qual se assegura a continuidade da sociedade através da transmissão dos valores morais que garantem a preservação de uma consciência coletiva homogênea que serve de garante à coesão social e como tal ao equilíbrio da sociedade. Ou seja, a educação reproduz o modelo social dominante.

Berthelot (in Diogo, 1998, p.109) apresenta-nos uma definição de educação (no caso prefere designar por escolarização) como «o modo de socialização privilegiada das sociedades industrializadas, através do qual se transmite o saber social, suporte das práticas sociais que asseguram o modo de existência destas sociedades e se faz a integração sócio-profissional dos indivíduos, isto é a passagem de uma posição social inicial a uma posição social ulterior». Esta perspectiva não difere muito da apresentada por Durkheim. Apresenta-se a educação como um mecanismo de socialização que tem como pressuposto e objetivo final a reprodução do modelo social. Berthelot introduz, contudo, um aspecto que é relevante, ou seja, liga a educação (se preferirmos a escolarização) à integração profissional dos indivíduos.

Uma outra visão da educação e do papel da escola é apresentada por Talcott Parsons. Para Parsons (in Mónica, 1981, p. 28) a educação é um processo pelo qual «as personalidades individuais são treinadas para poderem um dia vir a estar emocional e tecnicamente preparadas para satisfazer as exigências dos papéis que como adultos irão desempenhar (…)». A perspectiva de Parsons apresenta a educação como algo que não pode estar desligado das diversas dimensões do homem enquanto ser social. Ou seja, a educação não é um mero instrumento para a integração profissional dos indivíduos, é antes um mecanismo que permite o seu desenvolvimento integral e holístico. A educação deve servir para preparar os indivíduos aos diversos níveis e de acordo com os múltiplos papeis que estes terão que desempenhar na vida adulta.
Kellerhals e Montandon (in Diogo, 1998, p. 81) preferem abordar a questão da educação como um processo diferenciado da socialização. Para estes autores, a educação «(…) contém apenas os aspectos intencionais e a segunda (socialização) diz respeito a todas as transformações e influências a que a criança é sujeita, por pressão exterior». Pode inferir-se que, de acordo com esta perspectiva, a educação resulta de uma atitude proativa. Ou seja, os educadores agem intencionalmente sobre os indivíduos para que estes interiorizem os “conteúdos" estabelecidos pelo sistema formal de ensino. Sendo que a socialização é um processo pelo qual os indivíduos assimilam os valores predominantes da sociedade, em que estão inseridos, através de diversos mecanismos: imitação, interação social face-a-face, comunicação social, etc. Podemos dizer que educação é uma socialização formal e a socialização uma educação informal.

Apesar de todos os autores, atrás referidos, identificarem a educação como um processo pelo qual passam os indivíduos mais novos, importa reter que tal como menciona Giddens «a obtenção de qualificações já não ocorre hoje uma vez na vida» (2007, p. 527).

Deve pois ter-se presente que a educação que, tradicionalmente, ainda é vista como algo que ocorre numa fase precoce da nossa existência, quase como um ritual de passagem para a vida adulta, não faz sentido numa sociedade em constante mutação e em que o mercado de trabalho exige dos indivíduos uma contínua atualização das suas competências e da sua capacidade de adaptação a mudanças rápidas. Cada vez mais se houve falar da aprendizagem ao longo da vida. Temos assim que a educação não é apenas um processo a que estão sujeitos os indivíduos mais novos, mas consubstancia-se igualmente como um veículo de reeducação dos indivíduos adultos em idade ativa. «Vemos jovens engenheiros e técnicos duvidosos se, em poucos anos, não estarão desatualizado porque o progresso técnico e as condições de emprego que dai resultam evoluem demasiadamente depressa mesmo para esses privilegiados» (Béraud. & Millet, 1975, p.150).

Como sabemos, o sistema educativo, logo após as famílias, é um agente socializador onde se mede o sucesso e o insucesso. Digamos que é a primeira instituição constituída para avaliar formalmente desempenhos. Desde tenra idade que os indivíduos que frequentam o sistema de ensino se habituam a ser avaliados.
A avaliação que ocorre no sistema de ensino, apesar das diversas críticas que são feitas, é vista como algo perfeitamente normal. É necessário medir o que os indivíduos demonstram saber.

Pode dizer-se que aquilo que se passa no sistema de ensino, ao nível da avaliação dos conhecimentos que os indivíduos demonstram saber, é de alguma forma transponível para a realidade organizacional do mundo do trabalho. Se é necessário avaliar o que se sabe nas escolas, também é necessário avaliar o que se faz no mundo do trabalho.
Na escola quando se demonstra saber pouco, os indivíduos são penalizados com a atribuição de uma classificação baixa. No mundo do trabalho quando o desempenho é insuficiente, os indivíduos não beneficiam de certas regalias (i.e. prêmios de desempenho, promoções, etc.), podendo inclusive ser penalizados com o desprendimento.
(CARLOS SANTANA)

Luana Gomes Manhães, aluna do 1º período de Licenciatura em Ciências da Natureza-noite)

sexta-feira, 18 de março de 2011

A Escola como Empresa


- Estrutura organizacional hierárquica, centralizada (com base na unidade comando) e devidamente formalizada (quando uma pessoa recebe ordens de uma só pessoa);
- Divisão do trabalho e especialização através da definição precisa dos cargos e das funções (cada funcionário tem uma só tarefa a cumprir - e durante toda a vida, especializando-se numa determinada tarefa);
- Ênfase na eficiência e na produtividade organizacional (máximo rendimento pelo menor custo);
- Planificação e identificação rigorosa e pormenorizada dos objetivos a alcançar (a planificação das aulas está hoje a ser contestada);
- Identificação da melhor maneira de executar cada tarefa e a sua conseqüente padronização (a melhor maneira de dividir uma aula é de 50 min.);
- Uniformização dos processos, métodos, tecnologias, espaços e tempos (o Ministério é que definiu que as aulas deveriam ser de 50 min.);
- Individualização do trabalho (a cada indivíduo deve ser dada uma determinada tarefa própria de atividade; o grupo é menos eficiente) - valorização do indivíduo e não do grupo.

Taylor e Fayol deram valor à organização (gestão das empresas).

Em 1911 Taylor publicou um livro "Princípios da Administração Cientifica" - tornar as empresas dos EUA rentáveis - "Alguém que pense o trabalho" - de forma científica e racional - aparecem os especialistas em "administração científica do trabalho".

Como se deve pensar cientificamente sobre o trabalho

- Análise das tarefas, identificá-las, quanto tempo demora, a melhor forma de as executar;
- Procurar as soluções ótimas; depois de encontrada generalizá-la;
- Seleção dos trabalhadores para o desempenho das funções específicas;
- Treino dos trabalhadores para o melhor desempenho das suas tarefas;
- Incentivos salariais.

Escola Taylorista – Características de uma Organização Escolar Taylorista:

- Uniformidade curricular - as mesmas disciplinas, as mesmas horas, os mesmos programas, não interessa os interesses regionais, nem individuais;
- Agrupamentos rígidos dos alunos - alunos agrupados uniformemente (mesmo tipo de alunos numa turma; nível cognitivo);
- Posicionamento insular dos professores – especialização dos professores e isolamento dos professores, numa sala de aula não se admite pessoas estranhas (outro professor);
- Escassez de recursos materiais - contenção de despesas;
- Uniformidade na organização dos espaços - geral a muitas escolas;
- Uniformidade de horários;
- Avaliação descontínua - trabalhos, testes;
- Disciplina formal – os alunos têm que se comportar bem na sala de aula, forma de estar;
- Direção unipessoal - unidade de comando – diretor;
- Insuficientes relações com a comunidade.

Taylor – Maior necessidade de dar uma maior produtividade ao tecido empresarial - transpostas estas idéias para a escola. Imagem empresarial/fabril da escola ainda hoje visível. O modelo foi feito exteriormente à escola.

Princípios e Métodos de Orientação e Supervisão Educacional
 Prof.: Dorival Rosa Brito


Postado por Julyana Rangel Freitas - 1º Período de Licenciatura em Ciências da Natureza

quinta-feira, 17 de março de 2011

AS DIFEREÇAS DA WEB1 E WEB2

 A Internet alterou profundamente a comunicação da sociedade. Essas mudanças causaram impacto a ciência, educação e a grande maioria das profissões.

“Cérebros humanos, computadores e redes interconectadas de comunicação, ampliam, a cada dia, um ciberespaço mundial no qual todo elemento de informação encontra-se em contato virtual com todos e com cada um, tudo isso convergindo para a constituição de um novo meio de comunicação, de pensamento e de trabalho para as sociedades humanas, em fim, de uma nova antropologia própria do ciberespaço ( Lévy, 2000,p.79).

O inicio da web1.0:
A Internet nasceu praticamente sem querer. Foi desenvolvida nos tempos remotos da Guerra Fria com o nome de ArphaNet para manter a comunicação das bases militares dos Estados Unidos, mesmo que o Pentágono fosse riscado do mapa por um ataque nuclear.
Quando a ameaça da Guerra Fria passou, ArphaNet tornou-se tão inútil que os militares já não a consideravam tão importante para mantê-la sob a sua guarda. Foi assim permitido o acesso aos cientistas que, mais tarde, cederam a rede para as universidades as quais, sucessivamente, passaram-na para as universidades de outros países, permitindo que pesquisadores domésticos a acessarem, até que mais de 5 milhões de pessoas já estavam conectadas com a rede e, para cada nascimento, mais 4 se conectavam com a imensa teia da comunicação mundial.


A troca de informações entre pessoas e empresas diminuiu custos com papel, uso de telefone, aproximou pessoas e diminuiu distâncias.

A fase considerada como Web1 se caracterizou pela possibilidade de transmissões de informações a distância entre computadores, inicialmente para fins militares, e posteriormente para fins educacionais. No inicio existiam poucos usuários e conseqüentemente os equipamentos eram de alto custos.
A possibilidade de comunicação a distância e o armazenamento e transmissões de informações, deu um grande impulso a comunicação, a ciência,e a organizações militares. A troca de informações por e-mail e a leitura de sites, sem a participação de co-autoria do internauta. Na primeira fase não existia Chat, fóruns de discussão ou outra forma de participação do conteúdo pelos internautas.


Característica básica da Web 2:
A base de diferenciação está na interatividade. A Web 2 se caracteriza pela participação do usuário que usa informações de outros usuários criando novos conhecimentos.

Refere-se à troca entre os agentes envolvidos no processo de comunicação. Os usuários (leitores, editores, redatores, Webdesigners, etc.) participem ativamente na construção da informação, podendo interferir e propor alterações em seu conteúdo.

A interatividade está presente nos chats, fóruns de discussão, e nos blogs disponibilizados pelos portais. Nos chats, os interagentes conversam entre si em tempo real, e sem censura. Nos fóruns de discussões discutem e expõe seus pensamentos, e os blogs e tem o poder para criar e divulgar suas próprias notícias se tornando autores do conteúdo, quebrando o sistema emissor/ receptor que foi a característica da Web 1. O internauta deixou de ser um mero expectador passivo para ser o co autor do conteúdo dos sites e blogs.

O usuário da Web 1, apenas assistia, lia ou usufruía do conteúdo criado , porém não participava da criação do site de forma interativa.
Na Web 1, o internauta é apenas um espectador que assiste , lê ou utiliza do trabalho feito pelo editor do site.
Por exemplo: O site da enciclopédia Britânica disponibilizava informações sobre palavras e termos que o usuário lia.
A Wilquipédia, ( Web 2): é criada pelos próprios usuários e dessa forma o conhecimento de muitos vai se acumulando e criando novos conhecimentos.

O webjornalismo.na web1: o leitor apenas lia as notícias que eram reproduzidas dos jornais impressos.
Na Web 2, existe uma linguagem própria e diferente. As informações são atualizadas em tempo real e o leitor critica, dá sugestões, envia informações e participa em tempo real (online) com suas opiniões, criando novas notícias.
Ao invés de ser um mero expectador, o internauta se torna um coautor da notícia. E isso não se limita apenas ao material de texto. O leitor envia fotos, áudio e vídeos.

Outro fator é a rapidez do envio da notícia. A Web 1 não era participativa, a informação não era atualizada em tempo real (online) e o tempo e a velocidade do envio era muito lento.

MAYANA DE AZEVEDO, 1º PERÍODO EM LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DANATUREZA.

Tecnologia na Educação

O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica, com atenção especial para a informática, o computador e a internet.
Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.
Os meios de comunicação são verdadeiras “extensões do homem”, devemos usa-los desde a infância num sentido construtivo. Desde o pré-escolar até o 2º grau, a matéria da comunicação e expressão deveria receber uma ênfase maior, promovendo o crescimento integral das pessoas de todas as classes sociais adotando para tanto varias formas de comunicação, tais como as alternativas, participatória, militante, popular, de resistência e por que não a folclórica ou tradicional. Através das relações diárias, o ser universal (o homem) pensa, sente e age a todo instante através das relaçõe sociais de que fazem parte. No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia Educativa. O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal, informação não é sinônimo de conhecimento.
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo?
Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo mundo globalizado.

Publicado por: Kássila Tavares da Silva aluno do 1º  Período em Ciênciais da Natureza

sexta-feira, 4 de março de 2011

A arte, a ciência e a tecnologia na educação - Olympio De Menezes Neto

Compreendida por muitos como a ciência de educar e por outros como a arte de ensinar, ou de cultivar a aprendizagem, a educação reveste-se, atualmente, mais do que nunca, de tecnologia, para poder desempenhar com sucesso o seu papel de agente de transformação e de formação de novos seres, capazes de dominar novos conhecimentos e conviver com novas realidades.

Por essas razões, entre tantas outras, o papel dos novos educadores se torna cada dia mais desafiante, diante não apenas de um número crescente de novas ferramentas a disposição dos educandos, como também, e principalmente, diante de uma questão simples, mas cuja resposta torna-se mais complexa a cada dia: como melhor utilizar essas ferramentas que encontram-se disponíveis e a respeito das quais somos cada vez mais cobrados?

Ou, ainda: como tornar eficiente o processo de educação, considerando todas as limitações, mas aproveitando todo o potencial existente, tanto nas pessoas, avidas de inovações e facilidades, quanto nas ferramentas, cada vez mais poderosas e, por que não, maravilhosas?

O sonho do aprendizado mágico (sem esforco) e rápido (instantaneo) persegue, desde a Antiguidade, os seres humanos, e originou as mais diversas técnicas didáticas e pedagogicas, como se aprender, isto é, modificar o seu próprio comportamento, fosse, em si, um comportamento plenamente contrário a Natureza e, portanto, traumatizante e trabalhoso, como se fosse um castigo, a semelhanca da própria nocão do trabalho.

Esse modelo, ainda que subconsciente e não-declarado por educadores e educandos, de repente passa a ser encarado de forma diferente, porque o uso da tecnologia fascina, cativa e chega mesmo, em alguns casos, a viciar os seus usuarios. Neste cenário, o processo de aprender pode transformar-se em uma atividade interessantemente prazerosa, diferente de tudo o que se conhecia ate então, em termos de atividades ludicas aplicadas aos métodos educacionais clássicos. E a pergunta que não quer calar indaga-nos exatamente isto: será que estamos todos sendo vítimas de uma imensa hipnose mercadologica? Como se estivessemos hipnotizados por um truque de marketing? Ou será que, de fato, a tecnologia da informação possui realmente algo a acrescentar de valor ao mundo da educação contemporânea?

Só o tempo nos permitirá confirmar ou rejeitar tais teses; entretanto, a despeito de toda e qualquer digressão filosófica que se possa elaborar sobre a questão de utilizar-se ou não, de forma intensiva, a tecnologia nos processos educacionais, precisamos compreender que esta inserção dos recursos computacionais nos ambientes de ensino e aprendizagem e, hoje, algo irreversível, como em qualquer outra área das atividades humanas de nossos tempos; mas o grande desafio não é amar ou odiar os novos instrumentos de trabalhos, mas sim, aprendermos todos, mestres e discípulos, a manipulá-los com maestria, para que se tornem tão úteis quanto foram os lápis e os cadernos para as gerações que nos antecederam. Este é, portanto, o grande desafio desta nova era da educação.
                                                       

  http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.phpcod=1483



Publicado por: Kíssila Barreto aluna do 1° Período de Licenciatura em Ciências da Natureza

quinta-feira, 3 de março de 2011

ESCOLA E TECNOLOGIA


         Hoje em dia nos deparamos com enorme quantidade de recursos tecnológicos ( televisão, vídeo ,rádio, calculadora, computador...), alguns já antigos outros mais novos, com isso a quantidade de informações vem aumentando de tal forma que é preciso uma conscientização maior para que possamos nos beneficiar dessas tecnologias , cabendo á escola o papel de exercer essa consciência crítica assim como uma orientação maior no sentido da utilização correta desses meios, pois ela não pode desconhecer esta realidade que se aproxima com o novo milênio e, muito menos, caminhar em sentido oposto ao que ocorre do lado de fora dos seus muros.
         O Brasil está vivenciando um momento de grandes transformações e a tecnologia é uma das responsáveis por esse avanço, pois ela está inserida em todos os setores, quer seja no supermercado, no banco, nas lojas, nos brinquedos etc. e as crianças em idade escolar já tem acesso a alguma manifestação desse desenvolvimento. Nesse contexto de transformação, a escola precisa trabalhar com essa multiplicidade de visões do mundo, numa perspectiva de formar o ser humano " programador da produção" e não de treinar um ser "humano mercadoria", tornando viável o desenvolvimento de suas ações com todos os meios.
         Não se pode continuar a pensar que incorporar os novos recursos da tecnologia na educação seja uma garantia, pura e simples, de que está se fazendo uma nova educação, é preciso porém que a escola exerça o papel de modificadora dos mitos e mentalidades e que trabalhe na formação dos professores, para que essa incorporação não se dê como instrumentalidade, como uma pura e simples introdução de novos elementos e sim como integradora efetiva entre a educação e esses meios, tornando-se presente e participante da construção dessa nova sociedade, não como resistente aos velhos valores em declínio ou como mera espectadora acrítica dos novos valores em ascensão e sim como enriquecedora do ambiente educacional, propiciando a construção de conhecimentos por meio de uma atuação ativa, crítica e criativa.

                                                                                Lília Maria Souza dos Santos


Postado por Julyana Rangel Freitas - 1º Período de Licenciatura em Ciências da Natureza

"É PROIBIDO PROIBIR..."

"É PROIBIDO PROIBIR..."*
HOLGONSI SOARES
Professor Assistente do Depto. de Sociologia e Política - UFSM -
*Publicado no jornal "A Razão" em 22.08.97

"é mais fácil desagregar um átomo do que os preconceitos"
(Albert Einstein)


A questão da tecnologia tem causado um grande impacto na escola (em todos os níveis). Isto explica-se devido a enxurrada de elementos novos e a exacerbação de antigos que, advindos do avanço tecnológico têm proporcionado rupturas e/ou superposições definidoras de um novo paradigma neste final de século/milênio. Porém frente ao mesmo, é extremamente reduzido o número de professores que buscam um entendimento sobre os desafios que já está enfrentando, com o objetivo de traçarem uma linha de ação condizente com a realidade que estão inseridos. A maioria, frente aquele impacto, prefere continuar arraigada a uma concepção de educação, política, ciência... enfim, mundo, que não possui mais sustentação. Divididos em "pessimistas tecnológicos" (que como diz A.Jabor: "são os paranóicos que acham que o neoliberalismo é uma trama da IBM e da Microsoft em Washington") e "indiferentes tecnológicos" (nada faz parte de nossa realidade; tudo está muito distante, "lá... nos países desenvolvidos"), os professores conseguem apenas exercitar a consciência ingênua, sob cujas asas foram criados, e com isto seus preconceitos em relação "ao diferente" fazem da escola um local que limita a imaginação criadora, a consciência crítica e consequentemente o desenvolvimento global das inteligências.
Um exemplo ilustrador: na reportagem sobre o tamagotchi ("o mascote virtual..."-ZH-17/08), "banido da sala de aula", a Psicóloga Denise Maia, concordando com a "banição do animalzinho cibernético" , afirma :"(...) As escolas tiveram de proibir. Mais uma vez foram os educadores que souberam estabelecer limites(...)". Vamos esperar agora, a reação dos professores frente ao lote de 6.060 computadores de última geração que chegarão as escolas e serão ligados à Internet. Talvez farão piquetes capitaneados por slogans do tipo: "neoliberalismo", "imperialismo cultural", "fora globalização", "pós-modernidade reacionária"... impedindo a instalação destes produtos diabólicos do capitalismo(!).
Das séries iniciais à pós-graduação, a escola sempre foi perfeita nisto. A tudo que é novo, desafiador e complexo, responde com "proibições"; quem colabora com isto ainda recebe o nome de "educador". É mais fácil/prática esta atitude, do que redefinir a prática educativa a partir dos desafios da realidade histórica concreta, pois para isto, (em todos os níveis), é necessário um questionamento constante sobre: "Educar - como?, para quê?, o que?" (T.Adorno) . Com certeza as respostas não serão padronizadas, muito menos fixas, menos ainda iguais as de uma década atrás, e que foram sacramentadas por uma estrutura burocrática autoritária que se vangloria de " saber estabelecer limites".
O avanço tecnológico não é anterior ou posterior a outras problemáticas da escola (estrutura física, baixos salários, pobreza dos alunos...). Não é após a resolução destes que se deve pensar naquele, mas sim concomitantemente, pois do contrário é que estamos colaborando para manter nossa eterna posição de "submissos". A crítica autêntica só é possível através da participação ativa no processo. Com relação as inovações contemporâneas e a escola, a Dr.a Léa Fagundes(UFRGS) tem toda razão: "a escola é uma das instituições mais reacionárias". As inovações podem enriquecer e dar vida ao ambiente educacional; como diz Léa, "dá para fazer muita coisa, só o que não dá para fazer é proibir". Portanto, para uma escola que sempre proibiu, a ordem agora (num espaço-tempo globalizado) é: proibido proibir... pensar, falar, questionar, criticar/discordar, criar/mudar/inovar... Nossos alunos e a sociedade agradecem.

  (Postado por Liana Genuncio Silva - 1º Período de Licenciatura em Ciências da Natureza)

Tecnologia em sala de aula: dificuldade

O primeiro obstáculo  é a falta de habilidade no uso dessas ferramentas – especialmente pelos professores mais velhos. "A atitude de cada professor está relacionada à sua formação; poucos utilizam tecnologias que não aprenderam na graduação. Os cursos de licenciatura ainda reproduzem o que as gerações anteriores faziam”. "O professor tem em casa computador, DVDs, máquinas fotográficas digitais; mas não se lembra de usá-los como ferramenta didática”, e : “a maioria deles ainda não se mobilizou para buscar capacitação para o uso pedagógico desses recursos”. Com isso, só utilizam a tecnologia para tarefas como preparar provas, lançar notas, apresentar conteúdos. Esse problema é mais nítido na educação pública, porque as escolas da rede privada já vêm optando por contratar aqueles docentes que dominam esses recursos.


As ferramentas de tecnologia terão seu uso facilitado e disseminado se houver capacitação dos profissionais; elas se tornarão essenciais para o processo educativo, “pois seu uso estimula a aprendizagem”. 


O link abaixo é da reportagem completa, apenas relatei uma dificuldade:

http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/tecnologia/0027.html



Miller Labandeira da Silva, 1ª Período LCN